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Foto do escritorClaudia Ribeiro

Dólar segue batendo recordes apesar dos leilões do BC; analistas explicam o porquê.

BC faz maior intervenção desde 2020, mas dólar atingiu nova máxima ontem, fechando a R$ 6,094



O dólar comercial voltou a subir ontem e fechou a R$ 6,094, nova cotação recorde no real. O Banco Central (BC) fez dois leilões de dólares para segurar a cotação da moeda americana, mas a intervenção — a maior desde 2020 — não impediu a alta de 0,99% no dia.


O aumento da desconfiança com a política fiscal do governo, alimentada pela crítica do presidente Lula à alta da taxa básica de juros (Selic), e o risco de desidratação das medidas de cortes de gastos enviadas ao Congresso pressionaram o câmbio e os juros futuros, que dispararam e já projetam Selic a 16,5% no segundo semestre do ano que vem.


O dólar fechou em alta mesmo depois de duas intervenções do Banco Central no câmbio. A autoridade monetária fez dois leilões de dólares para aumentar a oferta no mercado de câmbio, um já programado desde sexta-feira, com oferta de US$ 3 bilhões, com compromisso de recompra (o chamado leilão de linha), e um à vista, sem garantia de recomprar, no total de US$ 1,627 bilhão.


Foi a maior intervenção no mercado à vista desde 24 de abril de 2020, um mês após o início da pandemia de Covid, quando o BC vendeu US$ 2,175 bilhões.

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